>head> Blog do Elídio: Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas.

Educação & Tecnologia

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"Não podemos pensar em tecnologia somente como resultado e produto, mas como concepção e criação, e para isto não só precisamos do homem para concebê-la mas, e sobretudo, da educação para formá-lo. Na tríade ciência - tecnologia - sociedade, por certo, a educação tem um lugar de destaque pelo que ela produz, desenvolve, mas sobretudo pelo que ela pode construir." (Mirian Paura Sabrosa Zippin Grinspun)

10/02/2012

Do mito da tecnologia ao paradigma tecnológico; a mediação tecnológica nas práticas didático-pedagógicas.




Caro leitor,
Esta síntese foi produzido a partir da apresentação da Dra. Professora Maria Rita Neto Sales Oliveira, no GT Didática, durante a 24ª Reunião Anual da ANPED, realizada em Caxambu-MG, de 7 a 11 de outubro de 2001. Estou disponibilizando este material e espero que ajude elucidar ou despertar o interesse sobre a “Educação Tecnológica”.

Este texto trata-se de uma abordagem crítica sobre como está sendo usada à tecnologia na educação onde devemos considerar que todo este aparato faz parte de um contexto de que o conhecimento é também uma construção do processo histórico e social da educação, ou seja, a política tecnológica adotada nos leva a perceber que tecnologia é como um produto de mercado (pacote pronto) feito para ser aplicado e consumido em larga escala e não conhecimentos, objetos de estudo e pesquisa.

Da forma que é exposto podemos perceber a tecnologia está sendo polarizada. De um lado podemos notar claramente o vinculo da tecnologia ao mercado consumidor, visto que, quem tem tecnologia tem informação, e quem tem informação tem poder, nesse âmbito não ter discernimento desse poder ou nem possui a capacidade de usa-lo é  está completamente excluso, isto é, estar sujeito a ser apenas um consumidor que participa de uma tribo tecnológica. No outro lado do pólo esta a educação escolar, ou como deveria de ser, uma instituição que carregaria à proposta de defender “o compromisso com a formação humana ligada à assimilação, construção e produção cultural e não apenas à transmissão de idéias, valores e conhecimentos”.

Fazendo reverência ao mito tecnológico o texto nos leva interpreta-lo que diversos educadores e o próprio estado (na forma de defender os interesses globalizados da economia), fazem da informática na educação (uso de recursos informáticos na gestão e administração escolar, na organização de dados na pesquisar educacional, ou nas exposições didáticas), o grande antídoto para curar o câncer da educação, isto é, numa visão árida e tecnicista que dando microcomputadores como recurso didático ou  novas tecnologias organizacionais estará preparando o aluno para uma nova sociedade.

A conclusão dada é que “o reconhecimento de que a presença das tecnologias da informação e da comunicação na educação e, particularmente, dos recursos da internet: não é em si um fator de equalização social”, ou seja,  todo este aparato tecnológico se não vier arraigado de um senso critico não trará nenhum acréscimo a nossa educação, mas e sim, um instrumento de exclusão, e mais um formador de opinião e de consumo em massa.

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